Livro de Receitas

24/11/2013

Boas Festas 2013 (datas de entrega de encomendas)

Bem-vindos a Chez Lu - um forno online!



Cozinha caseira, saudável e tradicional. Expressão de qualidade com dedicação e empenho na cozinha 
online Chez Lu.


Para dar mais sabor à sua vida e palato, através de receitas familiares e tradicionais, os nossos produtos irão adicionar requinte e qualidade à sua mesa.
O nosso sucesso advém da alta qualidade, higiene e profissionalismo da nossa equipa e das matérias-primas que utilizamos.


Venha saber mais sobre os produtos que temos à sua disposição na nossa página web. Caso pretenda obter mais informações, por favor contacte-nos, chezlu.bocadoce@gmail.com 
Estamos ao seu dispor, para responder às suas necessidades.
Pode encontrar-nos aqui, a partir dos arredores do Porto, zona em que entregamos os nossos produtos ao domicílio quando a quantidade o justifique. Trabalhamos apenas por encomenda, com rigor de prazos acordados e a constante qualidade.

Chez Lu confecciona o doce da Vida...
Com a qualidade, esmero e confecção caseira de todo o ano...


AVISO: 
Apenas até dia 23/12 faremos entrega de encomendas de Pão-de-Ló Tradicional e outras confecções ChezLu, no Grande Porto.
Durante todo o ano aceitamos todo o tipo de encomendas até qualquer data, mas na quadra natalícia fica a ressalva relativamente ao Pão-de-Ló Tradicional.



Rabanadas Vegetarianas / Natal

"Rabanada é um doce de pão de trigo (pão-de-forma, regueifa ou outro) em fatias que, depois de molhadas em leitevinho (no Minho usa-se vinho verde tinto ou branco) ou calda de açúcar, são passadas por ovos e fritas. As rabanadas fazem parte de muitas mesas da consoada em Portugal, e em várias ceias do Brasil. Servem-se polvilhadas com açúcar de canela ou regadas com calda de açúcarxarope de bordo ou mel. Outrora, a palavra "rabanada" era apenas utilizada a norte do rio Mondego e ao mesmo doce atribuía-se, a partir da margem sul do referido rio, o nome de fatia-dourada, ou fatia-de-parida. Em outros países são típicos nas celebrações de Espanha da Quaresma e Semana Santa e em várias partes do México, como Zacatecas.

História

A rabanada aparece documentada no século XV, citado por Juan del Encina: «mel e muitos ovos para fazer rabanadas», ao parecer como prato indicado para recuperar de partos. As primeiras receitas remontam ao livro de cozinha de Domingo Hernández de Maceras (1607) e "Arte de cozina, pastelería, vizcochería y conservería" de Francisco Martínez Motiño (1611). A rabanada era, no inicio do século XX, muito comum nas tabernas de Madrid e servia-se com jarros de vinho "razos").
A associação das rabanadas à quaresma deve-se talvez à necessidade de aproveitar o pão, que durante o tempo que não se comia carne, era por isso menos consumido, mesmo assim sendo produzida a mesma quantidade.

Rabanada tradicional com pau de canela

Variantes


Rabanadas sem ovos nem lácteos.
Existem múltiplas variantes, começando pelo pão, que pode ser corrente ou preparar-se especialmente para elaborar rabanadas, hoje em dia é muito habitual encontrar esta opção nas pastelarias que oferecem um pão enorme em forma de barra (pão de forma) feito com farinha refinada (antes se denominava pão bimbo). Algumas receitas substituem o vinho por leite, e outras prescindem da água, molhando as rabanadas só com mel quente. Com frequência acompanha-se de canela e cravo da Índia. Algumas variantes empregam casca de limão ou de laranja ralada para aromatizar o leite e para o toque final um pouco de açúcar de canela.
Mais recentemente apareceram variedades vegetarianas que substituem o leite de vaca por leite de soja e o ovos por farinhas de grão de bico, farinha de soja ou outras leguminosas.

Variantes internacionais

Na França prepara-se com características similares, o "pain perdu" ("pão perdido"), se bem que não se frite em azeite abundante mas sim numa chapa, conhecendo-se no Reino Unido e países de língua inglesa com "French toast". Em Portugal preparam-se as rabanadas, de forma muito similar às torrijas ou torradas da vizinha Espanha.
Na ColômbiaChile e Equador chamam-se "tostadas francesas"; na Guatemala se chamam "tostadas a la francesa"; e na fronteira norte do México "pan francés". Na Argentina e Uruguai existe um modo simples de elaborar rabanadas (que podem ser chamadas nestes países "torrejas": humedece-se com leite migas de pão comum, e depois forma-se um bolo, passa-se o bolo pela gema de ovo batido e frita-se e cada bolo pode ser polvilhado com açúcar. Na Venezuela já foram conhecidas como "tacones", mas o termo caiu em desuso. Nas Honduras as rabanadas são cozinhadas especialmente para a temporada natalícia, em que, logo depois da fritura, a rabanada é molhada em sumo de fruta ou leite condensado."
IN wikipedia

22/11/2013

A caminho....

...Com o Inverno e o Natal à porta, palato e roupa quente associam-se num relaxar e absorver de mais calorias...




              A mesa está posta!

Parabéns


  • Tarte de Amoras Silvestres 
  • Gelatina Goji
  • Bolo da Zalinka I
  • Bolo de Chocolate c/ ingrediente-surpresa
  • Dois Cheesecakes caseiros
  • Tarte de Grão
  • Bolo da Zalinka II
  • Bolo do Vasco

As "diabruras" chamam as castanhas



Chegaram as castanhas!
"Incluídas habitualmente no grupo dos frutos secos como as nozes, as amêndoas ou as avelãs, que não são exactamente frutos mas antes sementes de frutos secos, as castanhas têm um teor de amido muito superior e uma quantidade de gordura muito inferior ao desses alimentos.
O Outono é a época das castanhas, alimento com antiga tradição na culinária portuguesa e que muitas vezes substituiu a batata e o pão em alturas de escassez, tendo dado origem a uma enorme variedade de pratos na gastronomia tradicional. Embora não houvesse tanta informação como a que dispomos nos dias de hoje, a verdade é que o povo, pela sua vivência, sempre lhe atribuiu importantes propriedades nutritivas. 

Incluídas habitualmente no grupo dos frutos secos como as nozes, as amêndoas ou as avelãs, que não são exactamente frutos mas antes sementes de frutos secos, as castanhas têm um teor de amido muito superior e uma quantidade de gordura muito inferior ao desses alimentos. É essa diferença no teor de gordura que lhes confere também a grande diferença no que toca ao seu valor calórico. Enquanto que as nozes e similares contêm cerca de 550 a 600 calorias (kcal) por 100 gramas, as castanhas apenas fornecem cerca de 180.

Fornecem também vitaminas do complexo B e são uma boa fonte de potássio, mineral com um papel antagonista ao sódio e por isso indicado para combater a hipertensão arterial.

Dos frutos secos a castanha é o único que contém vitamina C, cerca de 50%-60 % da dose diária recomendada, mas que se vai perdendo com o tempo de armazenamento.
Não contém colesterol, aliás como todos os alimentos de origem vegetal.

Possuem quase o dobro do amido das batatas, hidrato de carbono de absorção lenta, o que favorece a sua inclusão na dieta dos diabéticos. No entanto, as castanhas secas, vulgarmente designadas por castanhas "piladas" que têm um teor de água muito reduzido que lhes traz a vantagem de uma muito maior conservação, são menos indicadas para diabéticos uma vez que durante o processo de secagem os amidos vão sendo transformados em açúcares simples, estes sim, mais rapidamente absorvidos pelo sangue.

Não contêm glúten, constituindo por isso também um excelente alimento para celíacos.
São um importante fornecedor de fibras alimentares, que ajudam na motilidade intestinal e contribuem para a diminuição do colesterol sanguíneo.

A sua importância e popularidade são muitas vezes associadas à consagração de um santo, seja ele S. Martinho, S. Simão ou o dia de Todos-os-Santos. E por isso em muitos lados, para o assinalar, organizam-se festas que associam o deguste das castanhas a cantigas à volta da fogueira e brincadeiras que implicam, invariavelmente, o "enfarruscamento" dos convivas. São os magustos.

Mas as castanhas, além de assadas, podem ser confeccionadas de muitas outras maneiras. Desde sopas e purés para acompanhamento de carne ou peixe, incluídas em estufados ou saladas ou como substitutos de outros fornecedores de hidratos de carbono, como as batatas ou o arroz, grande é o cardápio de receitas que deve experimentar. Basta procurá-las na Internet e dar asas à sua imaginação!

Sugestão: fora desta época, pode recorrer às castanhas congeladas, já sem casca, que se cozem em 5 minutos (sem água) no micro-ondas.

Mas, por agora, o melhor é aproveitá-las enquanto estão "quentinhas"!
PAULA VELOSO

Nutricionista e autora de Dietas sem DietaDieta sem Castigo e Peso, uma questão de peso.




Castanha-Portuguesa

“Originária da Europa e da Ásia, onde é bastante cultivada. Adapta-se a diversos tipos de clima, de clima, de temperatura quente. Pode ser propagada por sementes ou enxertia. Os frutos desenvolvem-se no interior de um ouriço, que se abre a partir de Outubro. A castanha-portuguesa é utilizada na culinária e produção de rações para animais.”








A Produção e Comercialização da Castanha em Portugal

“A castanha (Castanea sativa, Mill) foi, durante muito tempo, o principal alimento das populações rurais de montanha. O fruto, considerado na época de inferior qualidade, era um alimento de eleição para os animais domésticos, com reconhecido sucesso na qualidade da carne, particularmente nos suínos.
(...)
A procura crescente deste fruto está associada à sua recente inclusão na gastronomia urbana, sendo utilizadas de maneiras muito diversas: cruas, assadas, cozidas ou fritas, na sopa, com carne, para sobremesas, etc., e inclusivamente começa a ser mais explorada pela indústria alimentar - congelada, pilada, confitada, em calda, em puré, em flocos, etc..

Em Portugal, o Outono e a chegada definitiva do tempo frio são comemorados a 11 de Novembro, dia de São Martinho, em que, um pouco por todo o país, por tradição, se comem castanhas assadas e se bebe vinho novo e água-pé.

No momento da compra, deve ter-se particular cuidado na observação do estado da sua pele, que deve ser bem brilhante e intacta (sem cortes ou gretas). Para conservar em casa, devem ser guardadas em local fresco e seco. É importante que não sejam comprimidas e amaçadas, devendo estar separadas entre si, tanto quanto possível para que não fiquem moídas. Tanto cruas como assadas, as castanhas podem perfeitamente conservar-se num congelador durante cerca de 6 meses.









Deglutir o Verão...



Comidas leves, frutas e tartes de muitas variedades no Verão 2013

O Pão



História
          A origem do pão, por mais que se pesquise, permanece controvertida. Acredita-se que os povos pré-históricos começaram a produzi-lo a, aproximadamente, 10.000 anos atrás. Na antiga Mesopotâmia, as pessoas utilizavam pedras para moer os grãos de cereais; misturando com água, obtinham uma massa que, era cozida sobre o fogo.
Mas, aos egípcios foi atribuída a descoberta do processo fermentativo; a mistura de água e farinha era deixada ao sol até que se formassem bolhas e então assada entre pedras aquecidas. Eles utilizavam esta técnica em 2600 a.C. Os gregos chamavam os egípcios de “arthophagoi” que significa comedores de pão. Os egípcios criaram também o primeiro
forno, e começaram a utilizar diversos tipos de cereais para fazer farinhas e pães. 

          Os gregos, que atribuíam a origem do pão aos deuses deram a ele um carácter sagrado. Nós devemos aos gregos a instituição das padarias como estabelecimentos comerciais públicos, e eles ensinaram isto aos romanos. A grande expansão do pão em Roma causou o nascimento da primeira associação oficial de panificadores. Seus membros gozavam de um status muito privilegiado. Eles eram livres de alguns deveres sociais e isentos de muitos impostos. A panificação tornou-se tão prestigiosa durante o Império Romano, que era considerada no mesmo nível que outras artes, como escultura, arquitectura ou literatura. Até politicamente, as classes dominantes usavam pão para satisfazer o povo e fazê-los esquecer os problemas económicos oriundos da expansão do Império.
           Com o passar do tempo, o pão foi se tornando um alimento praticamente indispensável para o ser humano. Por isso, ele está presente em vários momentos da História, assim como nos costumes de diferentes povos.
A Bíblia relata que os judeus não puderam esperar seus pães levedarem antes da fuga do Egipto, levando assim, um pão de massa pesada e azeda; este episódio é lembrado até hoje como a Páscoa judaica, quando se come o chamado pão ázimo. Também na Bíblia, outro episódio torna o pão um símbolo sagrado, na Ceia, ao dividir o alimento com os apóstolos, Jesus afirmou que cada pedaço daquele pão era o seu próprio corpo.
           Na Europa, era costume a mãe oferecer um pouco de massa de pão em dote para a filha, com a ideia de que esta fizesse isso para sua filha, assim sempre se comeria um bom pão. Conta-se que os irmãos Fleischmann, austríacos, ao visitarem uma irmã nos Estados Unidos, em 1865, ficaram horrorizados com a qualidade do pão. Ao emigrarem definitivamente, dois anos depois, levaram no bolso um pouco do levedo usado na casa da mãe – e iniciaram a indústria de produção do levedo prensado ou desidratado que existe, hoje, no mundo inteiro.

          Hoje, devido ao grande intercâmbio cultural, conhece-se uma infinidade de tipos de pães. Cada povo, cada região do mundo, tem seu pão típico. A baguete da França, o scone da Inglaterra, o parata da Índia, e outros muitos. Com essa variedade de pães, foi necessária e implantação de regras (legislações) para a produção destes.


...E o Verão já feneceu, enquanto novas frutas chegam com o Inverno.
Uvas, figos frescos e dióspiros...


caqui ou dióspiro, fruto do caquizeiro ou diospireiro(Diospyros kaki, L.f.), uma árvore da família Ebenaceae.
O nome «dióspiro» (Diospyros) tem origem no grego dióspuron, que significa «alimento de Zeus», enquanto «caqui» vem do japonês kaki (柿).

É originário da China, sendo muito popular no Japão. Como fruta de calda, contém grande quantidade de água na polpa.



Existem diversas variedades: a vermelha, quando madura, é muito doce e mole e precisa de muito cuidado no transporte para não amassar. Esta variedade é muito consumida em Portugal. A variedade conhecida como caqui-chocolate (no Brasil) é de cor alaranjada e no interior tem riscas cor de chocolate. É mais dura e resistente e não tão doce como a vermelha. Tem poucas calorias (cerca de 80 por 100 g) e possui vitaminas A, B1, B2 e E, além de cálcio, ferro e proteínas.

O caqui é muito cultivado na região sul do Brasil e no estado de São Paulo, particularmente em Itatiba, e em Mogi das Cruzes, conhecida como «Terra do Caqui», pois o fruto dá-se bem em climas amenos e frios (subtropical e temperado). No Brasil, as primeiras variedades do caqui doce foram trazidos por imigrantes japoneses em 1916. Os brasileiros só conheciam o caqui do tipo adstringente, aquele que «amarra a boca».3 É também cultivado em Portugal, nomeadamente na região das Beiras.